Autoridades locais anunciaram que as taxas de importação sobre os produtos - como calçados e roupas - serão reduzidas, em média, a metade, a fim de estimular o mercado interno
O Ministério das Finanças chinês anunciou que vai cortar as taxas pela metade, em média, de mercadorias importadas, tais como ternos, roupas, produtos de cuidados da pele e sapatos de junho em diante.
Esta medida vem num momento em que as autoridades chinesas procuram maneiras de impulsionar a demanda doméstica e gastos nacionais dentro de suas fronteiras, e segue uma desaceleração nas vendas domésticas de varejo e na atividade econômica.
Estatísticas recentes indicam que o país está crescendo a sua taxa mais lenta desde de 2009, com incremento de 7% no primeiro trimestre do ano.
Com as reduções, as autoridades esperam para incentivar os consumidores a gastar mais internamente, quer por consumo genericamente aumentando ou substituindo compras feitas quando viaja para o estrangeiro. A redução de tarifas é visto pelo governo chinês como uma "medida importante para criar um crescimento estável e impulsionar reformas estruturais".
Oportunidades
A redução de tarifas de importação é uma boa notícia para os consumidores chineses, mas também representa uma oportunidade interessante para as empresas internacionais e marcas que atuam no mercado chinês, como o imposto mais baixo daria produtos importados um posicionamento mais competitivo em termos de preço.
Se a redução das tarifas é aplicado nas mesmas condições a todos os calçados de couro importado, então a taxa de 10% aplicada a maioria dos sapatos a partir desta categoria irá reduzir a 5%; e a taxa de 24% aplicada a maioria dos calçados com a parte superior em materiais sintéticos e tecidos irá ser reduzida a 12%.
O World Footwear Yearbook estimou que em 2013 a China foi o maior consumidor de calçados, com uma quota de 19% no consumo global, correspondendo a cerca de 3,7 bilhões de pares de sapatos.
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